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CORONAVÍRUS

Causas emocionais - Metafísica da Saúde

Por Valcapelli

ASPECTOS FISIOLÓGICOS

Antes de abordar as causas metafísicas, vamos compreender um pouco sobre o surto do coronavírus que tem se tornado uma preocupação mundial, até o presente momento.

“O coronavírus tem como característica a transmissão zoonótica, ou seja, transmitida de animais para pessoas”; conforme relata  o Infectologista do Hospital Emílio Ribas de São Paulo o Dr. Jean Gorinchteyn. “ Os sintomas é o mesmo da gripe, como um resfriado comum, que evolui para uma forma de pneumonia, a qual não responde aos antibióticos e antivirais”.

Segundo o Dr. Jean Gorinchteyn, “desde 31/12/2019 surgiram casos de pessoas infectadas pelo coronavírus na província de Wuhan na china, que estiveram num mercado de frutos do mar e animais, onde as condições de higiene são precárias. Animais mortos convivem com animais vivos, as carnes e crustáceos são manipulados sem luvas, possibilitando a transmissão do vírus para os humanos”.

Em face ao crescente números de casos que tem surgido ao redor do mundo, agora no mês de janeiro de 2020, o vírus pode ter passado por alguma mutação genética, saindo do padrão de contágio, que originariamente se dava através dos animais; podendo ser transmitido de pessoa a pessoa, de alguma forma ainda não descoberta pela ciência médica até o presente momento.

 

CAUSAS METAFÍSICAS

Conforme publicada no volume 1 da série Metafísica da Saúde, gripe metafisicamente é causada pela confusão interior provocada pelos acontecimentos inusitados. Falta de habilidade para lidar com os eventos inesperados, bem como as incertezas e não convicção nos bons resultados. Frente as incertezas, as pessoas não confiam que tudo dará certo e terá um fim bom.

A espécie de pneumonia que é provocada pelo coronavírus, segundo a metafísica da saúde, pneumonia refere-se ao elevado grau de esgotamento, devido ao exagerado empenho, seguido de decepções. A sensação de frustração por dar mais do que recebe, e a triste constatação de não ter valido a pena tamanha dedicação; figuram ente os principais padrões metafísicos dessa doença. Mesmos as pessoas sabendo que algumas situações são inevitáveis e outras são inalteradas, elas se frustram e sentem-se esgotadas, porque os seus esforços foram em vão. Essas condições internas configuram o estado emocional das pessoas que contraem essa doença.

 

METAFÍSICA DO CORONAVÍRUS

Os vírus de transmissão zoonótica (dos animais), como é o coronavírus, metafisicamente se relaciona com a maneira que as pessoas lidam com os seus impulsos. As forças instintivas e os ímpetos naturais, são reprimidos e bloqueados frente aos acontecimentos.

Segundo Sigmund Freud, o convívio em grupo exige a repressão dos impulsos naturais dos indivíduos. Essa contenção e/ou negação dos instintos diante das adversidades, metafisicamente torna as pessoas vulneráveis aos contágios de vírus provenientes dos animais. Ao serem tomadas por essas forças instintivas, que não podem ser extravasadas, surge uma espécie de fúria interior, que provoca metafisicamente a baixa a imunidade, expondo o corpo ao contágio.

Obviamente, esse sentimento é frequente entre as pessoas que ficam indignadas com certos acontecimentos, revoltadas e sem poderem fazer nada para conter ou evitar tais absurdos. Elas têm vontade de se comportarem de maneira bem exageradas, mas não podem e ficam caladas, reprimindo as suas emoções. Dessa forma são desenvolvidos os padrões metafísicos que podem atrair tais contaminações. No entanto, é preciso estar expostas a animais infectados e nem sempre isso acontece; mesmo existindo muitas pessoas ao redor do mundo com esses padrões, os contágios surgem de maneira pontual e localizado.

Quando surgem essas epidemias, elas se alastram, metafisicamente contaminando as pessoas que cultivam o padrão emocional causador das doenças, podendo se tornar um surto mundial.

Assim sendo, segundo a metafísica da saúde, o coronavírus é a repressão dos instintos, a confusão interior, levando ao desânimo.

 

 DA GUERRA PARA A SOLIDARIEDADE.

O atual cenário da crise entre o os Estados Unidos e o Irã, tem tomado proporções na mídia, causando temor na população de muitos países. Eventos dessa natureza mexem com os impulsos das pessoas deixando-as fadadas ao temor ou revoltadas com as ações militares, sem condições de manifestarem quaisquer reações. Esses sentimentos podem desencadear os padrões metafísicos que favorecem do contágio dessa epidemia, que está se alastrando pelo mundo.

Pode-se dizer que a propagação maciça de reportagens sobre as nações com elevado arsenal bélico e poderosas armas de guerra, tanto reforça o pânico da população, quanto instiga o desejo de revanche, retaliações ou mesmo de batalhas sangrentas.

O fato de a imprensa dividir as atenções e passar a noticiar os riscos de uma epidemia, tira o foco da crise entre as nações, reduzindo o pavor da guerra, que instigam impulsos violentos e/ou o temor de catástrofes.

Essa mudança de foco das últimas semanas, pode ser considerado como uma transformação de sentimentos da população: das perspectivas de guerra contra uma nação, para a união de forças no combate ao surto de contaminação. Em vez das pessoas serem contagiadas pelo horror da guerra, elas estão sendo tomadas pela solidariedade para com as vítimas dessa epidemia, independente da nacionalidade.

Com os frequentes relatos dessa nova epidemia, desperta a compaixão para com as pessoas infectadas e aquelas que estão em regime de isolamento, ou quarentena. Esses sentimentos são opostos àqueles causados pelas manchetes das ações provocativas, entre os países envolvidos na crise atual. Tais como, as imagens das ofensivas militares, que deixam vítimas ou mesmo das sanções econômica, que isolam nações e provocam escassez.

Essa angústia da população acerca de uma possível guerra, sendo transformada em solidariedade e preocupação mundial para conter o surto do coronavírus. As nações estão mobilizando os seus esforços para combater a epidemia e salvar vidas. Atitudes contrárias ao de uma guerra, que põe fim a muitas vidas, nas batalhas sangrentas entre nações.

Ainda que o coronavírus, segundo o Dr, Jean Gorinchteyn, “não se apresenta originariamente com elevado grau de contágio e de efeito letal”; ele está servindo neste momento, para mudar o foco, baixando os temores da guerra, e aumentando a solidariedade entre a população mundial.

Por fim, os conflitos internos podem ser mais destrutivos do que as divergências e possíveis combates sangrentos entre as nações. É preciso se conscientizar de que a guerra existe dentro daqueles que vivem em conflitos, tanto consigo mesmos, quanto com as pessoas que os cercam. O primeiro passo para a paz mundial, deve ser dado dentro de cada um, conquistando a serenidade interior, que consiste na harmonia entre a mente e os sentimentos. Esses dois representam poderosas forças do Ser humano. O segundo, trata-se de um movimento de respeito, tolerância e compreensão para com aqueles que estão mais próximos e convivem ao redor.

Um fato relevante que ocorreu na primeira guerra mundial, cabe ser citado; a imprensa Espanhola era praticamente a única que não se dedicava exclusivamente a relatar os horrores da guerra. Por conta disso, foi a que mais noticiou a proliferação de uma epidemia viral, causada pelo vírus influenza, que levou o nome de “gripe espanhola”. Esse nome não se deve ao fato de a Espanha ter sido onde começou o contágio, tampouco por ser o país com maior número de casos; mas sim, pelas divulgações da epidemia por parte da mídia.

 

PREVINA-SE COM NOVAS ATITUDES.

Acredite na sua capacidade de superar os obstáculos e de ser bem sucedido frente as adversidades.

Não se deixe contagiar pelas perspectivas desastrosas, tenha fé no bem maior, no divino, na natureza e em si mesmo.

Ainda que as situações em volta não mudem, algo foi aprendido com esses acontecimentos e fortaleceram as qualidades do Ser.

Transforme o cansaço e esgotamento em consciência dos ganhos emocionais, obtidos pelas experiências vivenciadas.

Esses padrões metafísicos não eximem os cuidados que se deve tomar com a propagação da epidemia, mas colocam as pessoas numa condição emocional de maior imunidade e menos propensão ao contágio do coronavírus e de outros surtos epidêmicos que podem afetar a população mundial.

São Paulo 27 de janeiro de 2020.

Saiba mais: Metafísica da Saúde Volume 1

Editora Vida & Consciência

A ALMA fEMININA

A natureza da mulher e a sua criatividade promovem saúde e qualidade de vida

O universo feminino é repleto de conteúdos integradores que mobilizam as mulheres a interagirem, estabelecendo suas relações interpessoais e afetivas. As mulheres costumam ser mais humanas e acolhedoras, importam-se mais com as pessoas do que com as condições materiais propriamente ditas.

Mesmo buscando o melhor para si, elas não negligenciam a interação com os outros e, não raro, dedicam-se a beneficiar aqueles que estão ao seu redor.

Você, mulher, já observou quão significativa é a opinião dos outros, principalmente a seu respeito. O que os outros fazem ou falam pesa em seu modo de agir.

A irreverência feminina é algo que exige demasiado esforço, pois romper as barreiras estabelecidas pelo meio é algo difícil. Por isso é incomum encontrar mulheres revolucionárias. Elas fazem mudanças agindo nas bases, ou seja, propagando seus conceitos para o grupo, tornando-se formadoras de opinião.

Segundo a Metafísica da Saúde, os potenciais femininos estão associados às condições do aparelho reprodutor. De modo geral, a aceitação das suas próprias características e a elevada autoestima são componentes emocionais decisivos para a saúde dos órgãos reprodutores femininos. As funções de cada órgão equivalem a determinados talentos da mulher, como veremos a seguir.

 

Ovários

Dentre as funções fisiológicas dos ovários, destacam-se o amadurecimento e a liberação do ovócito (célula germinativa feminina), a produção de hormônios (os principais são o estrogênio e a progesterona) e a preparação do corpo da mulher para eventual fertilização.

No âmbito metafísico, esses órgãos correspondem à criatividade da mulher e à sua capacidade de administrar as adversidades e procurar alternativas para sanar os problemas.

A criatividade feminina extrapola as situações concretas. Não se trata apenas de buscar soluções, mas sim de melhorar as condições de convívio, visando principalmente à harmonia no ambiente.

A saúde ovariana é consequência da preservação desse potencial, de expor as suas ideias com ousadia e atrevimento.

 

Cistos de ovário

São formações que contêm serosidades produzidas pelos próprios ovários. Representam os bloqueios da criatividade e a dificuldade de expor livremente o que tem vontade. A mulher reprime as suas ideias e evita dar palpites, temendo críticas dos outros.

Novo padrão: procure expressar seus sentimentos livremente diante de outras pessoas, não se sinta constrangida, especule, ouse e experimente. Isso fará você se sentir feliz e promoverá a saúde ovariana.

 

Síndrome dos ovários policísticos

Esta síndrome, que acomete até 10% das mulheres jovens em idade fértil, provoca alterações no ciclo menstrual e é responsável por 30% dos casos de infertilidade .

O padrão metafísico consiste na ineficiência da criatividade. As jovens mulheres que sofrem desta síndrome são ágeis e dinâmicas, repletas de ideias, mas não conseguem viabilizar de maneira prática e eficiente as alternativas que têm em mente. Querem resolver os problemas dos outros e são negligentes consigo mesmas.

Novo padrão: procure usar seu potencial para sanar suas próprias dificuldades. Não se sinta responsável pelos insucessos alheios.

 

Útero

Órgão da gestação e do parto, esse é um ambiente biológico que todos nós habitamos no princípio da vida. Ele representa uma espécie de “berço da vida humana”. O período de gestação representa uma pequena parte da vida da mulher; na maior parte dela, o útero permanece ocioso, apenas sendo ativado no período fértil e escamado nas menstruações.

Os aspectos da Metafísica da Saúde relacionados ao útero consistem no jeito de ser das mulheres, na maneira de se comportarem e de conduzirem os acontecimentos. Preservar o próprio estilo e ser fiel à sua natureza são atitudes metafisicamente saudáveis para o útero.

A trajetória de vida segue cursos variados, mas em todos os caminhos deve-se manter peculiaridades. Nortear-se pelo meio ou basear-se nos outros é uma conduta coerente, mas anular-se, imitar ou agir do mesmo jeito que as pessoas ao seu redor representa uma repressão do seu estilo.

Por melhor que sejam os resultados obtidos com essa inversão de valores e desconsideração de si mesma, os sentimentos não são agradáveis e a frustração e a infelicidade se sobrepõem aos bons resultados materiais.

 Para as mulheres, em especial, os sentimentos são primordiais. Portanto, a falta de seus próprios componentes internos na execução das tarefas gera um vazio interior que pode ser somatizado no útero, provocando nódulos uterinos (miomas e fibromas uterinos).

Para manter a saúde desse órgão, é necessário voltar a ser a mulher que era antes: independente, autêntica, que associava austeridade com amabilidade; é necessário deixar de lado a mulher que aprendeu a socializar-se anulando-se.

Confie em si mesma, desenvolva a autoadmiração, prestigie a sua maneira de agir e considere os resultados obtidos pelo grau de satisfação, não pela impressão causada aos outros.

A melhor maneira de ser feliz é com autenticidade e não com conquistas exteriores.

Extraído do livro "Vivendo numa boa" autor Valcapelli - Ed. Vida & Consciência

DIABETES

O mau humor e o derrotismo afetam o pâncreas e podem causar o diabetes

O pâncreas é um órgão discreto e essencial para o metabolismo corporal. Ele desempenha dupla função: endócrina e exócrina.

Como glândula exócrina, produz um líquido alcalino denominado suco pancreático, que é secretado no duodeno para neutralizar a acidez do quimo (substância que sai do estômago carregada de ácidos). Esse suco possui enzimas poderosas que encerram o processo de desmembramento dos componentes do quimo, favorecendo a digestão.

A função desempenhada pelo pâncreas como glândula endócrina consiste na produção de insulina e de glucagon. Esses hormônios formam uma espécie de “gangorra química” que equilibra os níveis de glicose (uma das principais fontes de energia) na corrente sanguínea.

A função da insulina é transportar a glicose até os tecidos e garantir a sua entrada nas células para a produção de energia. O glucagon estimula o fígado a liberar mais açúcar para o sangue, regulando o nível de glicose na corrente sanguínea.

Os aspectos metafísicos relacionados às funções exócrinas do pâncreas consistem em contemporizar os acontecimentos, ter habilidade para lidar com as situações difíceis do cotidiano de maneira relativamente equilibrada e, assim, apropriar-se dos conteúdos essenciais das ocorrências.

Evite reagir com drama, escândalo ou desespero. Dramatizar agrava os acontecimentos e dificulta o entendimento da situação. Responder escandalosamente desperdiça energias poderosas que, se forem bem canalizadas, transformariam as situações ruins.

As funções endócrinas do pâncreas, segundo a Metafísica da Saúde, referem-se à administração interna das fortes emoções, canalizando essas forças poderosas do ser com sabedoria, preservando a disposição, a alegria e o bom humor. Essas atitudes preservam a qualidade de vida e mantêm a saúde pancreática.

Os bons resultados exteriores são consequências da estabilidade emocional. A capacidade de gerenciar as emoções e mantê-las estáveis pode ser denominada Inteligência Emocional, que consiste em controlar as reações instintivas e promover respostas mais apropriadas ou assertivas para os problemas exteriores.

Dentre as principais doenças do pâncreas, a mais comum é o diabetes. Existem dois tipos da doença: o tipo 1 (em que ocorre a destruição das células do pâncreas que produzem a insulina) surge na infância ou no adulto jovem, requer o uso de insulina no tratamento e representa aproximadamente 10% dos diabéticos; o tipo 2 (em que ocorre a redução da produção de insulina ou a incapacidade do organismo de usá-la), que representa cerca de 90% dos casos, geralmente ocorre após os 35 anos de idade e seus sintomas são leves, podendo passar despercebidos, o que dificulta seu diagnóstico..

 

Aspectos da Metafísica da Saúde

Diabetes tipo 1: destaca-se uma espécie de “torpor emocional” diante das adversidades. Trata-se de jovens que não sabem administrar suas emoções e se comportam de maneira aparentemente indiferente aos acontecimentos, recorrendo ao isolamento. Não raro, esboçam visível mau humor. A impulsividade característica dos jovens fica reprimida, “fecham a cara” diante de algum contratempo e ficam “emburrados”, como se diz popularmente.

Novo padrão: deve-se procurar resgatar as forças interiores e restabelecer o bom humor.

Diabetes tipo 2: os incontáveis sofrimentos da trajetória de vida da pessoa constituem uma espécie de “engessamento emocional” que inibe sua capacidade de reagir às adversidades. Os esforços para manter a tolerância comprometeram a força reativa, “anestesiando” sua impetuosidade.

Essa conduta dificulta a interação harmoniosa com o meio e a pessoa prefere se isolar para não ser intransigente.

Esse tipo de diabetes representa o uso indevido da inteligência emocional. Em vez de ordenar as forças reativas, reprime seus impulsos de tal forma que suas emoções ficam abaladas, comprometendo a disposição para se dedicar a novos projetos de vida ou a outros relacionamentos.

Novo padrão: dedique-se a resgatar o sabor pela vida, transforme as experiências adquiridas em combustível para modificar as situações desagradáveis do cotidiano.

Extraído do livro "Vivendo numa boa" autor Valcapelli - Ed. Vida & Consciência

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LEITURA METAFÍSICA DO CÂNCER

Por Valcapelli (Psicólogo e Escritor)

 

Resumo: Esse artigo objetiva apontar as causas psicoemocionais do câncer, que figuram como causas metafísicas da doença. O estudo foi baseado na larga experiência de investigação da interface entre a mente, a emoção e o corpo; no trabalho de atendimentos individuais de psicoterapias; bem como, por meio dos atendimentos de ambulatório (de práticas integrativas) realizados no Espaço Integração Ananda; fundamentado na bibliografia consultada. Os dois casos relatados apontam as causas emocionais associadas ao câncer. No primeiro caso a pessoa demorou para se conscientizar da gravidade da doença e promover as consequentes transformações interiores. O segundo caso a pessoa buscava se trabalhar interiormente enquanto tratava a doença. Os cuidados com o corpo repercutem positivamente na mudança das causas metafísicas do câncer. Encarar os eventos traumáticos e se libertar dos sentimentos nocivos, contribui significativamente nos resultados dos tratamentos do câncer.

Palavras chave: Câncer; quimioterapia; psicoemocional; traumas; mágoas; ressentimentos; rancor; somatização; metafisica da saúde; ajude a se curar; autocura; saúde emocional; prevenção e controle; educação em saúde.

 

Summary: This article focus on pointing out the psychoemotional causes of cancer, which appears as metaphysical causes of the disease. The study was based on a large experience investigation of the interface between mind, emotion and body; in the work of individual psychotherapy sessions, as well as attendance trough chromotherapy ambulatory (integrative practices) performed at Espaço Integração Ananda; based on consulted bibliography. Both related cases point to the emocional causes associated to cancer. In the first case, the person took a time to raise awareness of the gravity of the disease and to promote the consequent inner transformation.

In the second case the individual was trying to work internally while treating the disease. Body care has a positive impact in the change of the metaphysical causes of cancer.

Facing traumatic events and getting rid of harmful feelings, contributes significantly to the results of cancer treatments.

Key Words: Cancer; chemotherapy; psychoemotional; traumas; sorrow; resentment; somatization; metaphysics of health, help yourself with the cure, self healing, emotional health, prevention and control, health education.

 

APRESENTAÇÃO

A Metafísica da saúde busca descortinar as causas psicoemocionais das doenças que afetam o corpo. O objetivo desse trabalho de apontamento das causas emocionais das doenças é conscientizar as pessoas de que elas são se limitam ao corpo físico; são mente, emoções, sentimentos e essência do Ser (denominada alma ou espírito), esses componentes internos estão operando em todos os momentos da vida.

Os acontecimentos exteriores, provocam reações psicoemocionais, melhor dizendo, entendemos à nossa maneira o que acontece e nos sentimos de uma determinada forma. Assim determinamos uma reação frente as situações ou internalizamos certos sentimentos; principalmente aqueles ruins, como mágoas, frustrações, desesperos e outros. Esses componentes guardados trazem lembranças desagradáveis à mente, também sensações de pesar e dor. Essas condições internas podem ser chamadas de componentes psicoemocionais, que figuram como causas metafísicas da saúde ou das doenças que afetam o organismo.

Segundo a Metafísica da Saúde, o corpo é uma espécie de departamento das qualidades inerentes a pessoa. Cada Sistema ou órgão representa um potencial inato que trazemos no âmago do ser, tais como a criatividade, força de vontade, capacidade de se expressar e tantos outros talentos, que poderão ser empregados na vida, produzindo soluções, ou administrando as adversidades cotidianas. Por outro lado, quando negados ou reprimidos frente as situações decepcionantes com que lidamos no mundo, essas fortes marcas, tornam-se lembranças amargas que suprimem as tais qualidades, perturbando a paz interior. Esses componentes psicoemocionais nocivos poderão provocar somatizações no corpo em forma de doenças.

 

INTRODUÇÃO

No que se refere ao câncer, de acordo com os órgãos afetados por essa doença, metafisicamente representa uma área da vida que ocorreram os conflitos e consequentes abalos emocionais. A abordagem desse texto se propõe a uma visão geral do câncer, para saber especificamente sobre quais talentos do Ser foram abalados e em que área da vida ocorreram os eventos traumáticos, que colaboraram para a manifestação da doença, faz-se necessário aplicar os significados abaixo aos órgãos descritos na série da metafísica da saúde. Dessa forma pode-se compreender o que ocorreu durante a vida e a natureza dos abalos emocionais vivenciados pelo doente.

De modo geral, a formação de tumores malignos metafisicamente reflete o quanto as pessoas se abandonaram durante a sua existência; em alguns momentos do percurso existencial, elas esqueceram-se delas mesmas. Renderam-se aos eventos dramáticos da sua história existencial, que fizeram com que reprimissem os seus potenciais.

Sentem-se vencidas pelos resultados desastrosos ocorridos no passado e não se recuperaram desses abalos que permanecem vivos interiormente, como espécie de “cicatrizes” emocionais, que ainda “sangram” em forma de lembranças amargas, todas as vezes que se deparam com algo semelhante ao que vivenciou.

Não raro, essas qualidades positivas recalcadas, são deslocadas para outras áreas, tais como na família, no trabalho; podendo gerar progresso material, projeção social e outras conquistas. Pode-se dizer que o bloqueio numa determinada área da vida, poderá desviar a força reprimida para outros segmentos.

No entanto, o fato de não elaborar os eventos traumáticos que reprimiram as qualidades e ainda estão guardados dentro de si; tais como a perda irreparável de um ente querido, ou mesmo decepções amorosas ou familiares, que permanecem vivas na lembrança, causando frequentes aborrecimentos. Mesmo com o passar do tempo e com tantas situações boas e conquistas maravilhosas, não foram suficientes para tirar de dentro de si as amarguras vivenciadas outrora.

No entanto, outras pessoas não fazem esse mesmo movimento de se lançarem para outras áreas da vida e nelas manifestarem seus talentos, permanecem estagnadas nas amarguras. São consumidas pelas mágoas e ressentimentos que formam espécie de casulo emocional, que ofusca o brilho do Ser, tiram a vontade e o encanto pela vida.

Ambos os movimentos, sejam realizando outras obras, sejam parando as suas vidas, permanecem guardados dentro de si sentimentos “corrosivos” que não foram elaborados. O trabalho interior para se libertar desses conteúdos nocivos, consiste no contato com as verdades internas, que foram negadas. Elas vão surgir em alguns eventos que relembram o ocorrido, trazendo à tona as revoltas e mágoas de outrora. Nesse momento é hora de parar e refletir, sem julgar ou criticar os acontecimentos presentes, para tirar de dentro de si os rancores guardados.

Na maioria das vezes a pessoa fica tão inflamada e indignada com os fatos atuais, que despejam suas revoltas, em vez de compreender e fluir com leveza e alívio. Esses eventos reproduzidos a sua volta, no modelo dos episódios marcantes do percurso existencial; em vez de ajudar a elaborar emocionalmente, tornam-se agravantes dos sentimentos ruins que estavam guardados e são aflorados novamente, como ressentimentos que aumentam a intensidade.

Pode-se dizer de maneira geral e figurada, sem ser simplista, pois se tratar de um conteúdo emocional e metafísico, que: o câncer é um ultimato biológico para a pessoa voltar para ela mesma e cuidar de suas feridas emocionais, que ficaram abertas e ainda dói.

 

CAUSAS FÍSICAS DO CÂNCER

Conforme descrito pelo hospital do câncer de Barretos, as causas fisiológicas do câncer, são bem variadas. Segundo o instituto nacional do Câncer (INCA), entre 80 a 90% dos casos estão associados a fatores ambientais, tais como: as mudanças provocadas pelo homem no meio ambiente;  certos estilos de vida adotados pelas pessoas; os maus hábitos alimentares, o tabagismo e tantos outros.

Para entender fisiologicamente como surge o câncer, uma célula normal do corpo pode sofrer mutações genéticas e passar a receber informações erradas para suas atividades. Essas mudanças na memória química das células (o DNA) fazem com que os genes especiais que a princípio são inativos nas células normais, quando ativados eles tornam-se oncogenes, responsáveis pela malignização das células, que viram cancerosas. O acúmulo dessas células forma os tumores cancerígenos, que cresce e se proliferam desordenadamente, invadindo tecidos e órgãos.

Podemos fazer uma analogia entre esses fatores físicos e celulares, com os aspectos metafísicos apresentados anteriormente.

A mutação genética do DNA das células do corpo, metafisicamente relaciona com os abalos emocionais causados pelos desacertos ou profundas decepções em alguma área, seja no trabalho, seja na família ou nas relações sociais. Mesmo assim a vida segue e a pessoa precisa continuar trabalhando, interagindo com os outros, convivendo dentro de casa. Porém a sua condição interna não é mais a mesma, ela procura meios diferentes daquelas condutas que acarretaram os aborrecimentos.

Para superar a dor emocional a pessoa adota medidas que não seriam tomadas, não fossem os episódios ruins que abateram sobre ela. Nega os sentimentos puros, a espontaneidade e passa a levar a vida fazendo o que for necessário; mas sem o encantamento, a vivacidade ou a força de vontade que tinha antes. Na maioria dos casos, para minimizar as suas mágoas, muda o foco da sua vida, passando a atuar com mais intensidade em outros campos. Caso as decepções tenham sido na família, por exemplo, passa a focar mais o trabalho; do mesmo modo se foi na carreira, volta-se mais para o lar e assim por diante.

Essas condições internas estão relacionadas, segundo a Metafísica da Saúde, com a ativação dos genes especiais das células (os oncogenes), bem como a proliferação desordenada dessas células malignas que formam o câncer.

Antes mesmo da doença se instalar no corpo, metafisicamente a pessoa se depara inúmeras vezes com eventos que lembram as ocorrências traumáticas, fazendo reviver os sentimentos ruins, provocados pelas suas decepções do passado. Uma vez não elaboradas, essa carga emocional nociva acentua as suas amarguras que, tanto comprometem a satisfação existencial, quanto pode somatizar no corpo em forma de câncer.

Outra analogia com as causas metafísica, trata-se do que foi apresentado pelo INCA (Instituto Nacional do Câncer), como maior índice de casos de câncer, que são as mudanças no meio ambiente provocadas pelo homem e consequente contatos como esses agentes modificados que se tornam nocivos à saúde, podendo fisicamente causar o câncer. Analogamente, a desorganização emocional em face aos acontecimentos inusitados, que comprometeram os mais caros sentimentos.

Em face aos episódios desastrosos, impõe sobre si mesma outra maneira de lidar com a vida e de se envolver com as pessoas a quem quer bem. Essa mudança imposta a si, provoca frequentes aborrecimentos e todas as vezes que se depara com situações que lembram os fatídicos acontecimentos, trazendo à tona ressentimentos pelo ocorrido. Esses sentimentos de revolta ou arrependimentos são espécies de “toxinas emocionais”, e com o passar do tempo sem elaborar esses sentimentos ruins podem, metafisicamente, somatizarem no corpo como câncer.

 

DESCRIÇÃO DE UM CASO DE CÂNCER

Durante a minha trajetória de atuação nesse campo de experiência, acompanhei alguns casos que ficaram evidentes essas condições aqui apresentadas como causas emocionais e metafísicas do câncer. Vou relatar o caso de uma pessoa a qual acompanhei o seu processo. Ela chegou até mim com um diagnóstico de câncer em fase inicial. Ao fazer um levantamento da sua vida, em sessões de psicoterapia, observei a existência de fatos marcantes na trajetória de vida dela; dentre eles um foi traumático, como segue:

Casada, mãe de dois filhos, ela e o seu marido, atuavam profissionalmente no setor público, sua função era elaborar projetos de administrações públicas. Era muito empenhada no seu propósito, atuava no trabalho com amor e elevado partidarismo político. O seu esposo vinha fazendo algumas associações políticas que despertavam certa estranheza e desconfiança. Mas como tudo estava indo bem, não se ateve aquela cisma, tocavam os negócios com muito empenho, estavam obtendo excelentes resultados profissionais e financeiros.

Até que um dia quando estava voltando para casa, parou o carro na esquina e assistiu uma cena de horror, a sua casa estava sendo revirada e saqueada. Não por bandidos, mas pela polícia federal, que estava fazendo uma varredura em seu lar, em cumprimento a um mandado judicial. Apavorada correu até a casa, pegou os seus filhos para protegê-los daquele horror que se abatera sobre a sua família.

Assistia sem poder fazer nada, a sua intimidade era exposta de maneira áspera e rude, as gavetas de seu guarda-roupa, por exemplo onde guardava as peças íntimas, sendo removidas e espalhada pelo quarto, revirada por alguns homens, que estavam ali desempenhando as suas funções. No entanto, o abalo emocional que recaiu sobre ela foi muito grande. Nada houve de comprometedor no objeto daquela investigação. Mas além de ver a sua casa virada às avessas, a sua vida teve uma reviravolta. Seguida de sucessivas decepções na carreira; cada vez se chocava mais no segmento profissional e política em que atuava.

Não podia se afastar do seu trabalho, até mesmo porque fazia o que gostava, a carreira era o seu propósito de vida. Enquanto se dedicava a sua profissão, não acompanhou os filhos crescerem, o que lhe causou grande aborrecimento, principalmente pelas decepções que teve, tanto com essa que vivenciou em seu lar, quanto outras questões que também decepcionaram. Sem parar de atuar no mesmo segmento, se viu acometida por um câncer no fígado.

A doença não foi motivo para mudar a sua rotina de trabalho, continuou desempenhando as suas tarefas, enquanto se tratava coordenava uma equipe, era como se o seu estado de saúde não representasse maiores impedimentos. Fazia a sua gestão de tempo entre o tratamento do câncer e as suas funções profissionais.

Acompanhei o início do surgimento da doença, apontei todos aqueles conteúdos emocionais que estavam presentes em sua lembrança e ofuscando os seus mais caros sentimentos. Começamos a fazer um trabalho interior, com algumas técnicas da terapia integrativa, e com o aconselhamento metafísico, enquanto ela fazia o tratamento clínico e medicamentoso.

Era muito dolorido para ela rever questões tão decepcionantes da sua vida. Compreendi que a os sintomas da doença, doía tanto quanto as suas feridas emocionais que trazia dentro de si. Uma diferença era evidente, que a medicina tinha recurso para amenizar a dor física; entretanto, para lidar com a ferida aberta em seus sentimentos, não existe “anestésicos emocionais”  eficientes para tratar os abalos interiores e os componentes nocivos que permaneceram dentro de si, durante todo esse tempo. Existem procedimentos energéticos e ou psicoterápicos para amenizá-los, mas é necessário encarar de frente esses episódios marcantes e doloridos, para transformá-los e voltar a essência pura do Ser.

Em face ao acúmulo de tarefas profissionais, ficava evidente que os tratamentos da sua doença estavam em segundo plano. Ela continuava procedendo no que tange a doença, da mesma forma como sempre fez; as coisas importantes para ela, como acompanhar o desenvolvimento dos filhos e outros sentimentos, não eram foco principais dos seus objetivos já havia muitos anos. Tanto que essas eram algumas queixas que trazia em nossos encontros semanais.

As nossas sessões foram suspensas em virtude do trabalho, ela precisou desempenhar funções profissionais fora de São Paulo. Decidiu participar de alguns tratamentos clínicos experimentais, sem dar conta da gravidade física que recaiu sobre ela com o surgimento da doença.

Depois de um ano e meio ela voltou e fizemos duas sessões. A doença havia avançado muito, finalmente ela se dispôs a olhar para a sua vida e fazer direito o tratamento do câncer. Voltou-se para dentro de si, revisando os seus mais caros sentimentos, que foram negados, tais como: o carinho pelos filhos que não foram manifestos na intensidade do quanto os amavam; as decepções na carreira que não foram elaboradas, simplesmente sufocadas, enquanto seguia os projetos de trabalho que dependiam dela para a execução.

a fazer um plano estratégico

Finalmente eu a via olhando verdadeiramente para ela mesma. Depois de ter desempenhado uma carreira de gestão administrativa para a população, agora fez um plano estratégico para a sua agenda pessoal e o seu tratamento. Voltou-se para si e começou a cuidar da recuperação da saúde do corpo. No entanto essa conduta tardia, em face ao avanço da doença não evitou o seu fim da vida física. Mas assisti à transformação dos padrões internos, que foram o seu maior prejuízo psicoemocional durante sua existência.

Restou-me apenas um lamento de que tais mudanças que iriam colaborar positivamente nos resultados dos tratamentos, foram feitas tardiamente, pois o seu corpo estava em quadros avançados de metástase. No entanto, tive a certeza de que a sua vida estava encerrando em paz, com todos os seus sentimentos bons e puros presentes em seu Ser.

 

OUTRO CASO ACOMPANHADO DE PERTO

Acompanhei um diagnóstico de câncer numa pessoa próxima, com a qual convivo e compartilhamos dos mesmos interesses e convicções a respeito da interface entre a mente e o corpo. Melhor dizendo das causas metafísicas das doenças. A descoberta da doença em estado avançado, levou a procurar vários médicos e especialistas, que exigiram uma bateria de exames laboratoriais. Os resultados clínicos indicavam a necessidade de cirurgia imediata.

Durante as visitas a vários consultórios médicos e salas de esperas em laboratórios clínicos a pessoa se dispunha a averiguar suas emoções, para chegar nas causas metafísicas daquela doença que tão inesperadamente aparecera em seu corpo. Esse evento ocorreu exatamente na ocasião em que estava escrevendo o volume 3 da série Metafísica da Saúde, onde trata do tema câncer na tireoide. 

Levantávamos as questões emocionais causadas pelos bloqueios e/ou impedimentos na concretização dos seus objetivos. Surgiam as lembranças de situações onde causaram arrependimentos por ter investido nas amizades e ter se decepcionado, sentindo-se injustiçada pelas ocorrências. Bem como as situações que ocorreram no passado, desde a juventude e na vida adulta, as quais interferiam diretamente na sua felicidade. Mesmo repudiando esses infortúnios, não se desprendera deles, permaneciam sentimentos de mágoas.

Enquanto cuidava da doença física, conversávamos sobre esses eventos doloridos do passado. Esse procedimento de lembrar e conversar a esse respeito é uma maneira de elaborar as decepções, tirando os ressentimentos guardados em seu interior.

Mesmo se submetendo a uma cirurgia para remoção do tumor, esta foi um sucesso e a recuperação absoluta, não foi necessário fazer, se quer, a quimioterapia . E o que surgiu dessa experiência, além da cura física em detrimento da cirurgia foi uma pessoa bem resolvida nas suas questões internas e madura emocionalmente.   

Durante décadas de investigação e estudo das causas emocionais do câncer, acompanhei de perto vários outros casos. Relatei esses dois por julgar serem mais esclarecedores das causas metafísicas apresentadas nesse artigo.

 

OS CUIDADOS FÍSICOS REPERCUTEM NAS MUDANÇAS DAS CAUSAS METAFÍSICAS

Junto com o diagnóstico médico do câncer vem uma série de medidas clínicas, cirúrgicas e medicamentosas.

O diagnóstico médico da doença causa inicialmente, na maioria das pessoas, um abalo emocional. Além da gravidade, soma a esse fator o estigma do câncer, pois até pouco tempo atrás não havia tratamento para o câncer e muitos assistiram a morte de entes queridos. Criou-se praticamente um estigma de fatalidade sobre essa doença. No entanto, atualmente existem muitos procedimentos clínicos para o tratamento.

A repercussão pode ser integrada entre o corpo e as emoções. Tão logo diagnosticado o tratamento médico, seja cirúrgico, seja medicamentoso é vital. Se por um lado existe o medo sobre a gravidade dessa condição de saúde, por outro a pessoa começa a se olhar e tomar medidas de autocuidados.

Adesão ao tratamento médico, cirúrgico e medicamentoso, que são condutas necessárias, visto que o corpo precisa ser cuidado e a medicina tem muitos recursos para o tratamento do câncer. Além de cuidar do corpo, a pessoa está começando a olhar para ela mesma. Essa conduta representa metafisicamente que ela está dando espaço para ela mesma. Pode-se dizer que esse é o primeiro passo na trajetória rumo ao seu interior; ao sair do emaranhado do cotidiano, para ir ao médico, e ao tomar os remédios, volta a sua atenção para si. Ao longo da vida priorizou mais a casa, o trabalho, os outros, distanciando dela própria.

Por fim, toda ação que visa cuidar dos sintomas do corpo, representa, por si só, um momento dedicado a si mesmo. No caso dos cuidados e tratamentos para o câncer, significa metafisicamente entrar nos campos obscuros das emoções, para tratar as “feridas emocionais” abertas durante a trajetória de vida.

Obviamente os conteúdos aqui apresentados não encerram a questão das causas emocionais dos fatores metafísicos desencadeadores do câncer. No entanto, essas informações são suficientes para o doente refletir: o que aconteceu que o fez se distanciar daquilo que sentia; onde ele perdeu o contato com a sua essência pura; do que se arrepende profundamente por ter feito, ou deixado de fazer.

Nessa fase da vida em que a “conta” chegou no corpo, por meio da somatização do câncer, faz-se necessário lidar com esses abalos interiores. Tão logo consiga reparar internamente os seus mais caros sentimentos, o tratamento do câncer poderá fazer melhor efeito. Todo aparato que a ciência médica possui, terá melhor resposta e a tão esperada cura poderá ser alcançada. Visto que atualmente os níveis de cura dos tratamentos médicos para o câncer, vem aumentando cada vez mais os percentuais.

 

CONCLUSÃO

A resposta física favorável aos tratamentos pode ocorrer concomitantemente com as mudanças dos padrões de comportamentos, que figuram como causas metafísicas do câncer. Faz-se necessário promover significativas alterações no estilo de vida, ressignificar os sentimentos ruins que ficaram no passado, praticar o perdão, bem como, perdoar a si mesmo.

A adesão e aceitação dos tratamentos clínicos, cirúrgicos e quimioterápicos são imprescindíveis nesse momento da vida. Com o corpo machucado e as emoções muito abaladas, são necessárias medidas extremas para restaurar a ordem biológica e a paz interior.

Ao olhar para si, reconhecer as suas fraquezas e dificuldades, a pessoa deixa de ser paciente dos tratamentos clínicos e torna-se interagente; atuando de forma participativa no processo de recuperação, ajudando a se curar.

Essas mudanças consistem em algumas condutas a serem adotadas, tais como: apurar os sentimentos ruins em relação aos eventos marcantes e traumáticos; compreender aqueles que provocaram os transtornos; ter compaixão; seguir a vida cuidando mais de si do que se lamentando ou julgando os outros; desprender-se do fardo emocional que vinha sendo arrastado durante a vida e chegou nesse ponto de dor e sofrimento.

Por fim, confiar que assim como o corpo está em constante renovação celular, tão logo fizer as mudanças internas e estabilizar as emoções, conquistando a paz interior; aliado aos tratamentos do câncer e todos os cuidados com o corpo, a saúde será restabelecida.

 

 

 

BIBLIOGRAFIA

THULER, Luiz Claudio Santos. ABC do Câncer Abordagens Básicas Para o Controle do Câncer. INCA-Instituto Nacional do Câncer. Rio de Janeiro. 2011

VALCAPELLI; GASPARETTO, Luiz Antonio. Metafísica da Saúde. Vol.1-5. Vida & Consciência. São Paulo.

VALCAPELLI. Vivendo Numa Boa. Vida & Consciência. São Paulo, 2016.

O Que Causa o Câncer?. INCA - Instituto Nacional do Câncer, 2018. Disponível <https://www.inca.gov.br/causas-e-prevencao/o-que-causa-cancer#:~:text=Entre%2080%25%20e%2090%25%20dos,de%20diferentes%20tipos%20de%20c%C3%A2ncer.> Acesso em 11 de julho de 2020.

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